a casca fragrante
em relação febril
a flauta tuberculosa
e seu destoante gancho
galgando a garganta
com um fio atravessado.
Só respirava ruídos
incoerentes e roucos.
E num sopro brusco - basta!
arrebentou a corda retesada.
A cravelha estourou em mariposa
e alçou louco vôo.
Das primeiras asas
selou o instrumento
sua nova noiva
que não estrangula
apenas suspende
pelas hastes suas vestes.
Enlaça, abraça, envolve e - traiçoeira!
cega o patricida tebano.
Joelhos ao chão
jazem juntas
assim como fazem
os ossos primos próximos.
Versão musicada de "Fíbula" por Fabio Chui:
(não reparem o amadorismo da conversão de wav em avi)
(não reparem o amadorismo da conversão de wav em avi)
2 comentários:
Se eu entendi bem (ou é a bebida que anda destruindo meu bom senso), você fez um poema pra sua amada fíbula parafuseada?
Ai, ai... Literatos!
e... basta! (tô te plagiando)
beijo
Não exatamente pra minha fíbula.
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